Posse de Lula contará com a presença de 11 Chefes de Estado

A festa da posse de Luiz Inácio Lula da Silva como presidente do Brasil vai contar com a presença de onze chefes de Estado. Apesar da data não favorecer a permanência de autoridades na capital, a posse de Lula será prestigiada por famosos e anônimos. A expectativa é de que mais de 150 mil pessoas de todos os estados brasileiros passem o réveillon em Brasília para aguardar a transmissão do cargo.

O Ministério de Relações Exteriores já confirmou os nomes de Eduardo Duhalde, da Argentina; Jorge Battle, do Uruguai; Gonzalo Sánchez de Lozada, da Bolívia; Alejandro Toledo, do Peru, e Jorge Sampaio, de Portugal. O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, também garantiu que virá para a posse de Lula, apesar da forte crise que enfrenta em seu país. Já o cubano Fidel Castro, amigo pessoal de Lula e fã da polenta com frango de D. Marisa Letícia, ainda não confirmou a presença na festa. O presidente do Paraguai, Luiz González Macchi, é o único membro do Mercosul que ainda não confirmou presença na posse. As informações são da CNN.

Entre os primeiros-ministros aguardados em Brasília estão o da Suécia, Göran Persson; de Belize, Said Nuzio D’Angieri; e de Guiana, Samuel Hinds. Já a Espanha será representada pelo príncipe Filipe de Borbón.

O presidente eleito chegou a afirmar que gostaria que a data da posse mudasse para facilitar a vinda das caravanas de eleitores, governadores eleitos e autoridades do exterior. A data, no entanto, não pôde ser alterada. O Congresso Nacional analisou uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que modificava para 5 de janeiro a posse dos governadores e para o dia seguinte a transmissão do cargo de presidente da República.

A tentativa de mudança foi frustrada porque os parlamentares não conseguiram fechar um acordo que permitisse a aprovação da PEC. A aprovação de uma emenda constitucional exige três quintos dos votos da Câmara dos Deputados e do Senado. O próprio presidente Fernando Henrique Cardoso criticava a proposta sob o argumento de que não gostaria de permanecer na Presidência um dia a mais sequer do que o período para o qual foi reeleito.

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