Porto de Paranaguá terá um novo corredor de exportação

O superintendente do Porto de Paranaguá, Eduardo Requião, esteve reunido nesta quinta-feira com os operadores portuários que atuam com granéis sólidos. O objetivo foi discutir o projeto de construção do Cais Oeste, iniciativa que irá proporcionar o aumento do cais comercial em mais 820 metros, e de um novo corredor de exportação.

O dirigente portuário anunciou que sua equipe técnica irá desenvolver, num prazo de 10 dias, o esboço para a instalação do Corredor de Exportação na área Oeste da faixa portuária. As obras de ampliação e modernização do porto paranaense, acrescentou Eduardo Requião, apresentam um diferencial importante frente aos demais portos brasileiros.

“Depois de quase dois anos de trabalho intenso, o Porto de Paranaguá será o primeiro do Brasil a receber o licenciamento ambiental, o que abre a possibilidade de colocar em prática seus projetos de crescimento”, informou. “É, sem dúvida, uma vitória. Em menos de dois anos, fizemos mais do que em 50”.

O estudo preliminar servirá de base para uma análise que será feita em conjunto com os operadores portuários. A realização do estudo foi sugerida depois que uma tentativa anterior, liderada pelos operadores portuários, não ter obtido o êxito quanto a apresentação de uma proposta técnico-operacional única.

A intenção do superintendente Eduardo Requião é fazer com que o Porto de Paranaguá obtenha maior agilidade nas suas operações. “Teremos maior espaço físico, mas contamos com a colaboração de todos para que atendam ao nosso chamado e programem navios com maior capacidade de tonelagem, evitando que pequenas embarcações tomem lugar dos navios maiores”.

Estadias

Sobre as estadias (demurrages) pagas pelos armadores, Alfredo Ervino Schöll, presidente da Centro Sul, disse não saber porque críticas atribuídas ao Porto de Paranaguá são apresentadas na imprensa sem que se avalie a verdadeira potencialidade do terminal.

“O Porto de Paranaguá é o melhor do Brasil, é a única opção que temos para movimentarmos as cargas com segurança e agilidade. Não posso admitir que esta informação não seja divulgada, assim como não entendo porque não é revelado que o Porto de São Francisco do Sul (SC) foi o que mais jogou dinheiro no mar em pagamento de demurrages”, reclamou Schöll.

Para o gerente de logística da Bunge, Valmor Imohof, o objetivo dos operadores é a melhor produtividade, o progresso e o crescimento do Porto de Paranaguá. “Nos reunimos com ideais produtivos e com bom senso”, disse.

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