Romanelli diz que nunca se envolveu em trama

O deputado estadual eleito e vice-presidente estadual do PMDB, Luiz Cláudio Romanelli, disse a O Estado que jamais integrou um grupo para afastar o presidente da Copel, Rubens Ghilardi. ?Nunca conspirei contra ninguém e muito menos como parte de um trio, em que nem conheço uma das pessoas. Estou absolutamente por fora disso?, afirmou o deputado, reagindo às informações publicadas na edição de ontem de O Estado, com base em revelações feitas pela colunista Ruth Bolognese, da Folha de Londrina, em que Romanelli, o diretor da Copel Participações, Gilberto Griebler, e o ex-diretor da EscoEletric, Luiz Geraldo Tourinho da Costa, são acusados de tramar a queda de Ghilardi.

Romanelli disse que nunca se envolveu em intrigas do gênero e que tudo o que fez foi questionar a contratação, sem licitação, da empresa J. Malucelli para as obras civis da Usina de Mauá. O deputado disse que sua iniciativa foi exclusivamente essa e que a polêmica foi encerrada a partir da publicação de uma nota oficial da Copel, refutando as acusações de irregularidade no processo de escolha da empresa. ?A impressão que tive foi que a questão está resolvida pelo governador. As decisões foram tomadas e não sou eu que vou ficar alimentando polêmica no nosso próprio governo. Eu faço parte da base de apoio do governo e parto do pressuposto de que se o governador fez uma avaliação e considerou correto o processo, não contesto porque ele é merecedor da minha confiança?, disse o deputado.

Ele recebeu também na semana passada uma resposta de Ghilardi ao seu pedido. Segundo Romanelli, o presidente da empresa atesta que a escolha foi feita de acordo com a legislação e que a J. Malucelli foi escolhida por ter as condições técnicas adequadas e ter apresentado o menor preço.

Romanelli contestou ainda a versão de que estaria interessado em favorecer a empreiteira Andrade Gutierrez. ?Não conheço nenhum dirigente da empresa. O único que conheci foi o Caio Brandão (ex-diretor da Sanepar) e que não vejo desde que ele deixou o governo?, afirmou o deputado peemedebista. Ele reconheceu apenas sua convivência com Griebler. ?Esse eu conheço bem porque foi um dos coordenadores da campanha do governador Roberto Requião?.

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