Pré-candidatos do PT podem se inscrever até 13 de fevereiro

O PT abriu ontem as inscrições para as pré-candidaturas ao governo na eleição do próximo ano. O prazo para a apresentação dos nomes termina no dia 13 de fevereiro de 2006. Se houver mais de uma pré-candidatura, serão realizadas prévias no dia 12 de março. A decisão de abrir prazo para a apresentação dos candidatos foi aprovada ontem durante reunião da executiva estadual do partido, em Curitiba, que divulgou também uma nota reforçando a intenção do partido de lançar um candidato próprio à sucessão estadual e ao Senado.

Por enquanto, os nomes citados são os do senador Flávio Arns para o governo e de Gleisi Hoffmann, diretora financeira da Usina de Itaipu, e da deputada federal Clair Martins para o Senado. Na nota, o PT paranaense afirma que, durante sua visita a Curitiba há quinze dias, o presidente Lula apenas ouviu um relato sobre o quadro sucessório estadual, mas não fez comentários. Ainda conforme a nota da executiva, a candidatura própria do PT ao governo do Estado e ao Senado Federal foi aprovada por unanimidade no encontro do partido, realizado nos dias 12 e 13 de novembro. "Portanto, não é fruto de uma posição particular deste ou daquele militante, município ou tendência partidária, e sim do conjunto do partido", diz o documento.

Ainda conforme a nota, o partido vai definir a política de alianças para a eleição no próximo ano, mas até lá, irá conversar com os partidos políticos. Na semana passada, o deputado Natálio Stica (PT) disse que o ensaio de uma conversa com o PDT do Paraná era uma iniciativa do grupo de Londrina, formado pelo ministro do Planejamento e pelo presidente estadual do partido, deputado André Vargas. E que se fosse para fazer aliança, preferencialmente seria com o PMDB. A executiva se posicionou ontem, divulgando que as alianças seguirão princípios programáticos e ideológicos e que as manifestações públicas sobre o assunto devem estar em sintonia com as deliberações partidárias.

Stica afirmou que sempre defendeu a candidatura própria, mas que seu partido precisa descer do pedestal."O PT não é mais o dono da bola. Está na reserva. Não conversei com o Requião sobre isso e nem sei se ele quer o PT aliado já no primeiro turno", declarou. "Estão querendo fazer uma confusão desnecessária."

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