O ministro do Esporte, Orlando Silva, disse nesta terça-feira (8) ao relator da CPMI dos Cartões Corporativos, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), que tomou uma decisão política quando devolveu ao Tesouro Nacional os valores gastos por ele com o cartão corporativo, no total de R$ 34.378,37.
Ele disse que fez o pagamento em três parcelas e utilizou sua própria poupança. Orlando Silva reiterou que devolveu o dinheiro porque não lhe restou alternativa "para que pelo menos a própria versão dos fatos fosse divulgada".
O ministro esclareceu ainda que nunca fez saques usando o cartão corporativo do governo. "Até a Folha de S. Paulo publicou uma correção por ter informado erroneamente esse fato", observou.
Orlando Silva disse ao deputado Indio da Costa (DEM-RJ), que convidou o ministro para a audiência, que não considera fracionamento de despesas os pagamentos a hotéis do Rio nos Jogos Pan-Americanos. Segundo ele, os valores poderiam ter sido pagos a cada dia, mas foram efetuados somente no último dia da estadia.
O ministro também explicou as situações em que o cumprimento da agenda oficial foi realizado em companhia de sua mulher.