Mazoni assume o comando do Serpro

O gaúcho Marcos Mazoni deixou a presidência da Celepar, a empresa estadual de informática, para assumir a presidência do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro). Mazoni tomará posse na próxima terça-feira, 29, em Brasília. Ele foi convidado para o cargo pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Mazoni dirigia a Celepar desde 2003, no início do segundo mandato do governador Roberto Requião (PMDB). Antes de trabalhar no Paraná, Mazoni dirigia o serviço de informática do governo do Rio Grande do Sul, na gestão de Olívio Dutra. Mazoni é ligado a Dutra e à ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e também é próximo do ministro da Justiça, Tarso Genro.

O cargo de Mazoni na Celepar está sendo ocupado por João Carlos Baier, mas o secretário de Assuntos Estratégicos, Nizan Pereira, irá assumir interinamente a função. A inspetora de controle do Tribunal de Contas e integrante do Conselho de Administração da Sanepar, Tatiana Cruz Bove, é a mais cotada para dirigir a Celepar. O nome do próximo presidente da empresa será definido na volta do governador Roberto Requião (PMDB) do Japão, prevista para o final da próxima semana.

Junto com Mazoni deixam a Celepar outros cinco diretores da empresa. Gilberto Paganotto e Nivaldo Cunha vão com Mazoni para o Serpro.

O PT não deve reivindicar o cargo de Manzoni no governo do Estado. Ele passou a integrar o governo na quota pessoal de Requião, que na gestão de 2003 a 2006 não negociou as indicações com o partido no Paraná. Ao contrário deste terceiro mandato, em que o PT indicou formalmente Enio Verri para a Secretaria de Planejamento, Valter Bianchini para a Agricultura e Lígia Pupatto para o Ensino Superior.

O Serpro é a maior empresa pública de prestação de serviços em tecnologia da informação do Brasil. Foi criado pela Lei n.º 4.516, de 1.º de dezembro de 1964 e é uma empresa vinculada ao Ministério da Fazenda. São dez regionais e escritórios em todo o País, com cerca de dez mil funcionários.

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