Troca de ideias

Maria Victoria e Requião Filho debatem propostas para Curitiba

Foto: Henry Milleo.

O último debate da série promovida pela Gazeta do Povo entre candidatos à prefeitura de Curitiba aconteceu nesta sexta-feira (16) e foi entre Maria Victoria (PP) e Requião Filho (PMDB), mas as críticas mais duras acabaram sendo direcionadas para outros dois candidatos: Rafael Greca (PMN) e Gustavo Fruet (PDT).

Responsável pela maior parte das críticas, Requião atacou as propostas e a gestão de Rafael Greca na prefeitura de Curitiba. Sobre Fruet, ele questionou os dados usados pelo candidato na campanha, enquanto Maria Victoria condenou a forma como o atual prefeito tem conduzido a política de assistência social do município.

“Enquanto Curitiba tem problemas de verdade, tem candidato fazendo discurso de mentiras, prometendo o absurdo. Promete tanto, que eu fui fazer as contas, com apenas três promessas de um candidato consumiria todo o orçamento dos quatro anos de governo dele. Não sobraria nem dinheiro para pagar os professores. Promete 3 mil quilômetros de asfalto, promete trenzinho, promete coisas que ele mesmo sabe que não pode cumprir”, disse Requião sobre o candidato Rafael Greca.

A crítica a Fruet foi sobre os dados utilizados pelo candidato. “O atual prefeito veio aqui [no debate promovido pela Gazeta do Povo] e vomitou números; e ele acredita naqueles números, o pior é isso: ele acredita naquela tabela de números que entregaram para ele. A tabela não condiz com a realidade”, disse o candidato do PMDB.

Maria Victoria, que manteve o tom mais cordial durante o debate, também criticou a atual administração. “Ontem eu estive na Praça Tiradentes e na Praça Osório conversando com muitos deles. Eu entendi o seguinte: por conta da falta de liberdade de ir e vir que eles têm nas casas de apoio, por conta da sujeira nas casas de apoio e o fato de que eles não têm uma cama, é um colchão muito fino no chão, e as seis da manhã eles são despejados, eles preferem nem ir, preferem ficar onde estão, nas praças”, disse a candidata – que também acusou a atual administração de ter fechado 230 vagas em casas assistenciais.

 

Confira como foi: