Eleições 2010

Lupion e Barros querem concorrer ao Senado

Encerradas as eleições municipais deste ano, já estão lançadas duas pré-candidaturas ao Senado para 2010. Os deputados federais Ricardo Barros (PP) e Abelardo Lupion (DEM) anunciaram ontem, 27, que pretendem disputar o Senado, que terá duas vagas em aberto na próxima eleição.

Presidente estadual do PP, Barros saiu fortalecido da disputa deste ano com a reeleição do irmão, Sílvio, à prefeitura de Maringá, e a eleição do deputado estadual Antonio Belinati à prefeitura de Londrina, duas das maiores cidades do Estado. Além disso, o PP venceu as eleições, no primeiro turno, em cidades médias como Guarapuava, Cornélio Procópio e Toledo.

“Estou trabalhando para ser candidato ao Senado”, disse Barros, que costurou alianças tanto com o grupo liderados por tucanos e pedetistas no Paraná como com petistas e peemedebistas. No governo federal, o PP é base do governo Lula e no plano estadual se relaciona com o bloco de sustentação ao governo e com a oposição.

Barros disse que não sabe de que lado o PP vai estar na sucessão estadual de 2010. “Temos portas abertas para conversar com todos os lados”, disse o pré-candidato ao Senado. Com os resultados eleitorais deste ano, o PP passa a ter mais peso na sucessão estadual, destacou Barros.

Chapa completa

Já Lupion, presidente estadual do DEM, expressou sua intenção de concorrer ao Senado na reunião da executiva estadual do partido, realizada ontem pela manhã, em Curitiba. No balanço eleitoral da executiva do DEM, o saldo não foi dos mais promissores. O partido elegeu vinte prefeitos, contra 25 na eleição de 2004.

“Não houve um crescimento em número de prefeitos, mas houve um fortalecimento da oposição como um todo no Estado”, minimizou o secretário-geral do DEM, deputado estadual Elio Rusch.

Lupion comentou que o DEM precisa buscar a construção de uma chapa completa para a Câmara dos Deputados e Assembléia Legislativa para dar sustentação a uma posição de disputa na chapa majoritária.

Para Rusch, existem todas as possibilidades de uma manutenção da aliança com o PSDB, PDT e PPS formada na eleição deste ano em Curitiba. Desde que os interesses pessoais e partidários não sobrepujem os interesses comuns da coligação, ressalvou Rusch.