Líder de pesquisa, Beto ainda não fala em reeleição

Nem mesmo o favoritismo na eleição para a Prefeitura de Curitiba em 2008, apontado pela pesquisa do Instituto Datafolha, divulgada anteontem, foi suficiente para o prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB), assumir sua candidatura à reeleição. O resultado da pesquisa, que mostra Beto com 58% das intenções de votos, contra 8% da segunda colocada, a ex-candidata ao Senado Gleisi Hoffmann (PT), foi visto com cautela pelo prefeito. ?Eu me sinto lisonjeado, mas é cedo ainda para falar em reeleição. Seria um desrespeito com a população falar desse assunto este ano?, disse.

Para o tucano, a distância que abriu sobre os adversários é resultado do seu estilo de administração. ?Temos democracia nas decisões, austeridade na gestão dos recursos públicos e um ambiente de harmonia com as instituições. Isso contribui para fluir bem a nossa administração?, disse.

Beto não quis comentar o desempenho dos demais candidatos. ?Cabe à população julgar quem é melhor. Mas esses números batem com as nossas pesquisas internas?, afirmou o prefeito, que foi eleito em 2004 com o apoio do PDT e PTB no primeiro turno e do DEM, ex-PFL, no segundo turno.

Simulação

Os pré-candidatos do PMDB que entraram na pesquisa – o presidente da Cohapar (Companhia de Habitação), Rafael Greca, e o reitor da Universidade Federal do Paraná, Carlos Augusto Moreira Junior, aparecem com 4% e 1% respectivamente. O vice-presidente do PMDB, Luiz Claudio Romanelli, disse que a pesquisa, à primeira vista, ?desorienta? o processo interno de discussão do candidato. Mas que a pouco menos de um ano da realização da eleição, uma pesquisa não antecipa o resultado da disputa. ?Pesquisa não ganha a eleição?, disse.

Os peemedebistas ficaram atrás do candidato do PPS, Rubens Bueno, que obteve 7% das indicações. Em seguida, aparece o deputado federal Ratinho Junior (PSC), com 5%. O deputado estadual Fabio Camargo (PTB) obteve 3%, e Osmar Bertoldi, do DEM, alcançou 2%. 

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