Flagrante vira pena alternativa

A Justiça Eleitoral adotou sistema mais rápido para julgar as pessoas detidas por crimes eleitorais. As pessoas detidas em flagrante eram encaminhadas até o ginásio de esportes da Pontifícia Universidade Católica do Paraná onde foi montada estrutura com três salas: uma destinada às polícias Federal e Militar e outras duas para audiências com o juiz eleitoral e do Juizado da Infância e Juventude. Esse complexo foi denominado Unidade Avançada de Medidas Alternativas da Justiça Eleitoral.

Na área reservada às polícias, os detidos eram ouvidos e cadastrados além de notificados oficialmente da prática do delito. Também era verificado, pelo sistema da Polícia Federal, se o detido tinha problema com a Justiça, como mandados pendentes, por exemplo. Depois, encaminhadas, dependendo da idade, aos juizados para fazer ?acordo? com a Justiça, transformando a punição ao delito eleitoral em pena alternativa. Nesta eleição não foi necessária a permanência dos detidos no ginásio até o término do horário de votação, conforme ocorria em anos anteriores, explicou o capitão Sérgio, do 13.º Batalhão da PM, que comandava o setor da PM.

Ocorrências

Dados fornecidos pela PM apontam 291 ocorrências relacionadas a crimes eleitorais em Curitiba e Região Metropolitana.

Voltar ao topo