Esquenta briga pela presidência nacional do PMDB

O secretário-geral do PMDB do Paraná, João Arruda, acredita ser fantasiosa a previsão do grupo do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Nelson Jobim, que acredita ter a maior parte dos votos dos convencionais paranaenses na disputa à presidência do partido. Segundo Arruda, o diretório estadual continua apostando numa composição entre o atual presidente do partido, Michel Temer, e Jobim.

 ?Hoje, a tendência do Paraná é votar em bloco no candidato que o governador Roberto Requião (PMDB) indicar, mas se for deixado em aberto o Temer ganha no Paraná. Em nenhum estado existe muita força na candidatura de Jobim?, diz Arruda. O grupo de peemedebistas ligados a Jobim fez uma previsão que foi publicada pelo blog do jornalista Fernando Rodrigues, indicando que o ex-presidente do STF teria 50 dos 66 votos paranaenses, enquanto Temer ficaria com os outros 16. Ao lado do PMDB mineiro, o PMDB paranaense é o segundo com o maior número de representantes na Convenção Nacional, que ocorre em 11 de março. O Rio de Janeiro é o primeiro, com 77 convencionais, de um total de 782 votantes.

De acordo com Arruda, um fator que moveu os peeemedebistas paranaenses a simpatizar com Temer foi a declaração de que Requião seria o candidato a presidência pelo PMDB, se o partido vier a apresentar candidatura própria na eleição de 2010. ?Além disso, o Temer tem o apoio de dez governadores?, declarou.

Arruda lembrou que na visita de Temer, o governador Roberto Requião (PMDB) falou que gostava da idéia de uma composição entre Jobim e o atual presidente, a fim de que se evitasse um racha no partido.

Arruda lembrou que a deputada Íris (Resende) Machado retirou sua candidatura para ser primeira-vice presidente na chapa de Temer e o mesmo poderia acontecer com Jobim, já que o cargo de secretário-geral continua em aberto. Embora o PMDB do Paraná pleiteie essa vaga, Arruda entende que o mais importante para o diretório regional é conseguir espaço dentro da Executiva do PMDB nacional para discutir programas considerados prioritários e o projeto de uma candidatura à presidência de 2010. 

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