Bird sinaliza novo contrato no Paraná

O vice-presidente do Banco Mundial (bird), Vinod Thomas, encontrou-se na noite de segunda-feira com o governador Roberto Requião, ocasião em que foram analisados projetos da instituição no Paraná. "Para o Banco Mundial, o Paraná é um grande parceiro. Estamos trabalhando em conjunto há vários anos. Também temos perspectivas para outro novo projeto para 2006 e, com tudo isso, queremos sempre renovar nossa parceria", sinalizou Thomas. Ele também elogiou a forma equilibrada dos programas de desenvolvimento baseados no uso de recursos naturais de forma sustentável.

Responsável, há 10 anos, por acompanhar os investimentos do Banco Mundial no Paraná, o especialista líder em gerenciamento de recursos naturais, Michael Carroll, disse que a instituição pode firmar novos contratos com o estado nos próximos meses. Trata-se do Projeto de Biodiversidade, aprovado e com recursos já disponíveis. Segundo Carroll, para a implantação do Biodiversidade, basta finalizar alguns ajustes do projeto com as exigências feitas pelo banco. Ele também adiantou que já estão em estudos outros projetos na área de infra-estrutura, biodiversidade, assim como outras áreas.

Trata-se de um projeto de apoio à inclusão social e ao desenvolvimento sustentável no meio rural paranaense. O projeto deverá ser executado em quatro anos e prevê investimentos de US$ 52,5 milhões, sendo US$ 31,5 milhões procedentes do BIRD (Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento) e US$ 21 milhões do Estado do Paraná. O projeto já foi aprovado pela Comissão de Financiamento Externo – Cofiex, órgão vinculado ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão do governo federal e está em fase de preparação para a Missão de Identificação junto ao Banco Mundial.

"Do nosso lado não há muito mistério neste sentido. O Estado tem capacidade de investir e capacidade de endividamento conosco. Tudo vai depender das prioridades do estado que, neste caso, procura investir nas áreas rurais, com produção, qualidade de vida e uso de recursos naturais de forma sustentável", declarou Carroll.

Voltar ao topo