Barros proíbe servidores de fazerem horas extras

O prefeito de Maringá, Silvio Barros (PP), assinou ontem um decreto proibindo os funcionários municipais de fazerem horas extras. Segundo a assessoria da Prefeitura de Maringá, o decreto orienta os funcionários a não ficarem mais do que o necessário no serviço. Entretanto, as horas-extras em serviços essenciais, como a área da saúde, por exemplo, estão liberadas.

A decisão de Barros aconteceu motivada principalmente pela folha de pagamento do município em dezembro. A folha completa de Maringá gira em torno de R$ 7 milhões, porém em dezembro, R$ 600 mil foram só em horas extras.

A idéia da Prefeitura é aproveitar esse período sem os extras para fazer um levantamento de como elas estavam sendo feitas. Barros disse que a medida é preventiva no sentido de controlar e otimizar a aplicação dos recursos públicos municipais atualmente disponíveis. "Esperamos o resultado do levantamento, queremos controle de gastos, mas com certeza quando houver necessidade, trabalhos extras serão liberados, mas somente para áreas prioritárias", salientou.

O município ainda não pagou o salário de dezembro. Enfrentando muitas dificuldades financeiras, Barros está tentando equilibrar as contas de Maringá. Ontem, o município recebeu a primeira parcela do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Segundo a assessoria da Prefeitura, Barros mandou reservar todo esse recurso para regularizar a situação dos funcionários.

Segundo o secretário Municipal de Administração da cidade, Ademar Schiavone, a conta herdada é preocupante, deixada por uma administração que dizia ter as contas sob controle, mas que não deixou sequer provisão para a última folha de pagamento dos servidores.

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