Barros garante fazer de Maringá exemplo nacional

O prefeito de Maringá, Silvio Barros (PP), quer fazer sua cidade exemplo na aplicação de recursos vindos do governo estadual. "Cada recurso que recebermos do governo estadual será bem aplicado e multiplicado", afirmou, destacando que espera a atenção do governo do Estado aos maringaenses. Barros acredita que sua postura de total lealdade ao senador Osmar Dias (PDT) na corrida ao Palácio Iguaçu em 2006 não influenciará a postura do governador Roberto Requião (PMDB) com Maringá. "Lealdade é algo que se precisa valorizar. Assim como eu sou leal ao Osmar, o governador também foi leal aos seus candidatos na eleições municipais. Mas agora não estamos em processo eleitoral e temos que ter objetivos convergentes em prol do cidadão", salientou.

A postura de Barros também é de oposição ao governo federal. Entretanto, ele também pretende receber recursos federais e bem utilizá-los. "Queremos que Maringá seja referência na aplicação de recursos. Nossa cidade, que é administrada pela oposição, deve servir de ferramenta aos governos federal e estadual para cobrança sobre as prefeituras de situação", disse.

Os primeiros dias de Barros à frente da Prefeitura tem sido de muito trabalho, principalmente devido às dívidas surpreendentes, segundo ele, encontradas em 1.º de janeiro. "A administração anterior (Ivo Caleffi do PT) dizia na campanha que a cidade estava com as contas em dia, estava tudo equilibrado. Mas quando assumimos, verificamos uma dívida de R$ 42 milhões a curto prazo. Além da dívida de longo prazo que eles diziam ser de R$ 220 milhões, mas eu acredito ser bem mais", contou, dizendo que foi criada uma comissão de secretários que está avaliando as dívidas do município.

Um dos exemplo de problemas encontrados por Barros é falta de pagamento do salário de dezembro aos servires públicos. "Essa semana vamos receber parte do dinheiro do IPTU e pagar os funcionários", prometeu.

Barros quer reduzir em 18% a tarifa de ônibus da cidade, ainda em fevereiro. Ele criou uma comissão multidisciplinar para viabilizar essa redução. "Por razões políticas e eleitoreiras os estudantes da cidade não pagam mais ônibus. Mas muitos têm condições de pagar e essa conta acaba sendo paga pelos trabalhadores. Como foi a Prefeitura que criou esse problema, a Prefeitura vai pagar essa isenção. Mas só para quem realmente precisa. O reflexo disso será redução da tarifa", disse.

Barros pretende arrumar 250 quilômetros de ruas que estão em situação precária.

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