Aproximação com Osmar não é unanimidade

Os sinais de uma tentativa de aproximação do PT com o senador Osmar Dias (PDT), no Paraná, não são bem vistos por todos os petistas. O deputado estadual Natálio Stica disse ontem que este movimento em direção ao senador está restrito ao que chamou de "República de Londrina", que é como são chamados internamente os ministros do Planejamento, Paulo Bernardo, e o presidente estadual do partido, deputado André Vargas.

Para Stica, o diálogo com o senador fica impossível diante da posição do PDT nacional que, junto com o PSDB e o PFL, faz oposição sistemática ao governo Lula. "Não tem a mínima condição de fazer a conversa. Não pelo senador, que não tem problema nenhum. Mas o PDT bate direto no Lula", afirmou o deputado. Segundo Stica, se o PT não tivesse um projeto de candidatura própria ao governo, o aliado a ser procurado seria o PMDB.

Vargas afirmou que a posição de Stica reflete sua relação com Requião. "O Stica só conversa com o Requião e só vê possibilidade de acordo com ele. O Stica pode não gostar, mas o PT conversará com o senador, porque conversar não faz mal nenhum. E quem chamou o senador para conversar foi o presidente Lula", reagiu.

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