Polícia Civil apreende mais de 14 quilos de crack

O Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos (Nurce), em parceria com o Núcleo de Repressão ao Tráfico de Drogas de Cascavel e de Pato Branco e a 19ª Subdivisão de Francisco Beltrão, apreenderam nesta segunda-feira (14), 14,250 quilos de crack, o equivalente a 57 mil pedras da droga, além de 200 quilos de veneno. O entorpecente estava sendo transportado de Guaíra para São Paulo, pela rodovia BR 369. Foram presos Paulo Sérgio de Souza, 35, e Deonísia Voltolini, 49. A polícia também apreendeu a caminhonete GM D20 que fazia o transporte e um caminhão bi-trem Volvo.

?Há quatro meses investigávamos o tráfico de drogas na região Oeste do Paraná e ontem à noite chegou para a polícia uma informação de que sairia um carregamento de droga de Guaíra. Na denúncia informaram o modelo do carro e deslocamos equipes para o Estado inteiro, para monitorar as rodovias?, contou o delegado Ivonei Oscar da Silva, de Francisco Beltrão.

A apreensão aconteceu por volta do meio-dia desta segunda-feira (14), na praça de pedágio de Floresta, na BR-369, entre Campo Mourão e Maringá. O casal estava em uma caminhonete branca GM D20, transportando a droga, que teria vindo do Paraguai. Os policiais abordaram a caminhonete e prenderam os dois. Segundo o delegado, Deonísia, que vinha de passageira, junto com seu filho de 13 anos, ganharia mil reais para fazer a viagem. ?Ela sabia da droga e topou vir como passageira para simular uma família viajando?, contou o delegado. O adolescente foi liberado e será entregue a um parente.

Para encontrar a droga, os policiais tiveram que desmontar todo o veículo. ?Encontramos a droga em tabletes, dentro de bexigas em um fundo falso no painel?, disse o delegado Silva. Segundo a polícia, os 14,250 quilos de crack poderiam render R$ 800 mil. ?Considerando que cada grama rende em média quatro pedras, ao todo a droga renderia 57 mil pedras de crack?, completou.

A carga de 200 quilos de veneno foi encontrada por volta das 13 horas desta segunda-feira em um caminhão estacionado em um posto de gasolina em Guaíra. O produto estava embaixo da cabine. Segundo a polícia, não havia motorista, mas Souza, que estava dirigindo a caminhonete com o crack, é o dono do caminhão. Paulo Sérgio de Souza e Deonísia Voltolini serão indiciados por tráfico de drogas e associação para o tráfico e poderão pegar de cinco a quinze anos de reclusão.

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