Polícia apreende veículos usados por quadrilha de traficantes

Policiais do serviço de Inteligência da Divisão de Narcóticos (Dinarc), da Polícia Civil do Paraná, com o apoio das polícias do Mato Grosso do Sul apreenderam, no fim de semana (20 e 21), três carros suspeitos de terem sido usados pela quadrilha de traficantes, presa em dezembro do ano passado e que agia em Curitiba e nos municípios do litoral do estado. Os veículos – um Fiat Pálio, uma caminhonete F-10 e um Mitsubishi L200 – foram apreendidos nas cidades de Amambaí e Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, local em que os integrantes da quadrilha residiam. A polícia suspeita que os traficantes arrecadavam cerca de R$ 1 milhão por mês com a venda das drogas.

De acordo com o delegado, Osmar Dechiche, chefe da Dinarc, as apreensões são o resultado de investigações que estavam sendo feitas desde a prisão dos três integrantes da quadrilha. ?Com a apreensão desses veículos já chegamos ao total de sete carros apreendidos. Todos pertencentes a essa quadrilha, que, somente aqui em Curitiba e no Litoral, arrecadava cerca de R$ 1 milhão por mês?, explicou. Ainda segundo o delegado, os veículos apreendidos foram trazidos para Curitiba.

Prisões

Alguns acusados de integrar a quadrilha foram presos em dezembro passado, suspeitos de distribuir cerca de 80 quilos de crack, por mês, em Curitiba e litoral do estado. Com os detidos, a polícia apreendeu aproximadamente R$ 192 mil em cédulas de um, dois, cinco e dez reais e ainda um quilo de crack. De acordo com o delegado, a prisão de Nelson da Rosa Faria, 26 anos, Célia da Rosa Faria, da mesma idade, e Eliano Sarat Sanguino, 31, aconteceu depois de um mês da investigação. ?O grupo que reside na cidade de Amambaí, no Mato Grosso do Sul, era responsável pela distribuição da droga aqui na capital, litoral e ainda Santa Catarina. Depois de um mês de investigações pesadas conseguimos tirá-los de circulação?, disse o delegado.

Os três foram presos no bairro Alto da XV, em Curitiba , no momento em que deixavam uma casa. Ainda segundo o delegado, pela enorme quantia de cédulas de baixo valor que compunham o montante de dinheiro apreendido, a polícia não tem dúvidas que o dinheiro saiu diretamente das mãos de usuários. ?Não restam dúvidas, esse dinheiro foi arrecadado por pessoas encarregadas de vender droga a usuários, os chamados ?vapores??, informou Dechiche. De acordo com as investigações da polícia, a droga teria vindo do Paraguai. O bando que seria composto por mais de dez integrantes, além do tráfico, também seria responsável por outros crimes que continuam sendo investigados pela polícia.

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