Polícia acredita ter identificado assassino de empresária

A Polícia Civil do Rio de Janeiro acredita ter identificado um dos assassinos da empresária Ana Cristina Gianini Johannpeter, de 58 anos, morta com um tiro no rosto, na noite de ontem, dentro de seu carro, na esquina da Rua General San Martin e Avenida Afrânio de Mello Franco, no Leblon, área nobre da zona sul da capital fluminense.

Durante toda a madrugada, policiais militares e civis vasculharam muitos prédios e casas na comunidade da Cruzada São Sebastião, local onde os supostos autores do crime moram. Uma foto do suspeito, um adolescente de 17 anos, que já tem várias passagens pela polícia, foi levada para o interior da favela e mostrada aos moradores, que indicaram onde seria a casa do menor.

Ao chegaram na residência do suspeito, o irmão dele recebeu os policiais e disse que o adolescente não estava lá nem tinha aparecido em casa na noite de ontem. O cúmplice do suposto assassino não foi identificado até o momento. O assassinato de Ana Cristina ocorreu a menos de 200 metros do 14º Distrito Policial, do Leblon, da Divisão Anti-Seqüestro e da Delegacia de Proteção aos Turistas.

De acordo com testemunhas, os dois criminosos que mataram a empresária em uma suposta tentativa de assalto fugiram de bicicletas em direção ao bairro de Ipanema. As investigações sobre o caso estão sendo chefiadas pelo delegado José Roberto Laje, titular da delegacia do Leblon.

Ana Cristina era ex-mulher de Germano Gerdau Johannpeter, vice-presidente do Grupo Gerdau e irmão de Jorge Gerdau Johannpeter, apontado como possível ministro no próximo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Recentemente, Jorge anunciou que deixará a presidência da companhia em janeiro. Seu lugar será assumido pelo filho André.

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