Pires reafirma que apagão aéreo é ‘crise de gestão’

O ministro da Defesa, Waldir Pires, reafirmou hoje, em depoimento no Senado, que a crise aérea no Brasil é decorrente de um problema de gestão. "É uma crise de gestão vinculada a recursos humanos, circunstâncias e equipamentos. É uma crise assentada na inexistência de controladores", afirmou o ministro, em audiência pública na sessão conjunta das comissões de Relações Exteriores e Fiscalização e Controle.

Apesar de admitir a existência de problemas no setor, o ministro ressaltou que o Brasil é um dos melhores quando se fala em padrões de segurança e que tem baixos índices de acidentes. Pires afirmou que o governo tem confiança de que no menor prazo possível "estaremos todos absolutamente tranqüilos". "As dificuldades não são oriundas de um ato ou fato, mas percebidas a partir de um acidente", disse o ministro, referindo-se ao acidente aéreo da Gol, em setembro do ano passado. Segundo Pires o acidente aéreo que provocou a morte de 154 pessoas revelou conflito de entendimentos.

O ministro da Defesa, a exemplo do depoimento de ontem na Câmara voltou a afirmar que a competência no controle aéreo do país é da Aeronáutica. Além de Pires, prestam depoimento hoje o comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, o presidente da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), José Carlos Pereira, o presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Milton Zuanazzi, o presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Proteção ao Vôo.

Jorge Botelho, e o diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça, Ricardo Morishita.

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