Petrobras pagará US$ 1,3 bilhão pela Ipiranga

A Petrobras irá desembolsar US$ 1,3 bilhão na compra dos ativos do grupo Ipiranga e a Braskem, US$ 1,1 bilhão, segundo informações de Tércio de Souza, diretor da consultoria Estater, que assessorou o fechamento do acordo de venda da Ipiranga, oficializado esta manhã.

Com esses valores, somados à fatia da Ultrapar, que será financiada por meio de uma emissão de ações, o montante final do negócio aproxima-se de US$ 4 bilhões. "Trata-se da maior aquisição privada já realizada no Brasil", destacou Souza.

De acordo com o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, a estatal utilizará recursos próprios na transação – que não estava prevista no planejamento estratégico da empresa até 2012. Conforme o executivo, além de representar "um passo a mais de ação ativa da Petrobras no setor petroquímico", o acordo traz um avanço importante na organização societária da Copesul, cujo controle atualmente é compartilhado entre Braskem e Ipiranga Petroquímica, e vai permitir o desenvolvimento do Pólo de Triunfo (RS).

"O negócio também aumenta a sinergia de rede da Petrobras, pois integra ainda mais a área de refino com a distribuição de combustíveis, o que é muito importante na nossa estratégia", disse o presidente da Petrobras.

Segundo Gabrielli, a aquisição da Ipiranga trará um retorno "adequado" e não afetará as relações financeiras da Petrobras. "Não há impacto significativo na nossa estrutura financeira.

O presidente da Braskem, José Carlos Grubisich, afirmou que a fatia da companhia no negócio com o grupo Ipiranga será paga com recursos próprios e por meio de linhas de financiamento já disponíveis. O executivo não detalhou, entretanto, qual será a parcela de empréstimos a ser usada, nem quais bancos estão envolvidos na operação.

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