O novo reajuste do pedágio, conseguido judicialmente pelas concessionárias de rodovias no Paraná, tira competitividade da agropecuária do estado. Os valores cobrados são elevados e já inviabilizam algumas atividades, como a exportação de milho e a correção dos solos com calcário.
Em relação ao milho, os gastos com pedágio equivalem a 5,68% do custo operacional de produção, enquanto que no calcário o pedágio representa 34,15% do valor do produto quando transportado de Almirante Tamandaré a Cascavel.
Um estudo da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (OCEPAR) e da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP) mostra ainda que o impacto do reajuste varia de 15,40% a 24,80% sobre o custo da tonelada transportada, conforme a distância percorrida. As novas tarifas projetam que apenas com transporte rodoviário serão gastos R$ 60,9 milhões para o escoamento da próxima safra de grãos do Paraná. (Leia mais na edição de amanhã do jornal O Estado do Paraná)