PCC muda estratégia e põe fim a protesto em Presidente Venceslau

Os 502 líderes do Primeiro Comando da Capital presos na Penitenciária 2 (P2) de Presidente Venceslau, no oeste do Estado encerraram a greve de banho de sol, iniciada em 19 de junho. A iniciativa faz parte da estratégia de abrandamento adotada pela facção, que inclui formas mais leves de protesto, como pichações em muros e ônibus e distribuição de cartazes com apelo à imprensa.

A greve foi feita em protesto contra suposta opressão da direção do presídio, que pôs homens armados para vigiar os líderes da facção e reduziu o banho de sol para uma hora por dia, e em grupos de 80 presos por vez. Agora, em vez de iniciar quebra-quebra ou de deixar de sair para o banho de sol, os detentos vão receber apoio dos familiares nas visitas do fim de semana.

?Eles dizem que o PCC entendeu que não dá mais para radicalizar. Quem sai prejudicada é a população carcerária?, contou um agente penitenciário.

Nesta semana, frases denunciando abusos contra detentos e com críticas ao governo foram pichadas em muros de Franca, São José do Rio Preto e Bauru. Cartazes foram enviados para jornais de Bauru e Rio Preto.

Em São Paulo, a polícia prendeu na quinta-feira Dácio Cândido da Silva, líder do tráfico de drogas na zona leste.

A polícia não acredita na nova roupagem da facção, segundo o delegado seccional de Prudente, Marcos Mourão.

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