O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, receberá daqui a pouco
representantes da Central Única dos Trabalhadores e servidores dos Ministérios
da Saúde, Previdência e Trabalho, que entraram em greve, por tempo
indeterminado. Os servidores reivindicam a reposição emergencial de 18%,
relativa às perdas no governo Lula.
Segundo o Planejamento, o governo já
concedeu, no ano passado, reajustes que variaram de 6% a mais de 100%, com a
reestruturação de 51 carreiras. Só com esses reajustes, o impacto na folha de
pagamentos, segundo o Ministério, foi de R$ 10,4 bilhões em 2004, e de 8,6
bilhões, em 2005. Só com os servidores da Previdência, além da reestruturação de
carreira o governo, segundo o Ministério do Planejamento, autorizou o pagamento
do reajuste de 47,11% relativo ao IPC de janeiro de 1988, concedido ao conjunto
de servidores públicos, mas que não foi repassado na época para os servidores do
INSS. Esse reajuste segundo o Planejamento, será pago em quatro parcelas, sendo
a primeira agora, em junho.