Patrus Ananias diz não estar preocupado com ataques eleitorais

O ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias (PT-MG), demonstrou nesta quinta-feira (27) que não está preocupado com a possibilidade de sua pasta se tornar alvo da oposição em meio à campanha presidencial deste ano. Apoiado na idéia de que o governo Lula obteve avanços importantes nessa área, o ministro afirmou que o simples fato de a questão social se transformar em um dos grandes temas do debate eleitoral já significaria um marco positivo para o País.

"Se a questão social for o grande tema dessa campanha, acho que vai ser um grande avanço", disse o ministro, que esteve hoje em São Paulo. Ele evitou se aprofundar muito em temas eleitorais, sob o argumento de que estava em uma agenda relacionada à função de ministro, mas comentou que espera que a campanha se concentre mais em propostas e menos em ataques. "A campanha vai ser um bom momento para nós debatermos o que foi feito o que estamos fazendo nos últimos anos e quais as propostas concretas para consolidarmos e ampliarmos essas conquistas", acrescentou o ministro.

Questionado sobre se teme que assuntos como o Fome Zero sejam atacados na campanha, Ananias disse apenas este é um programa que saiu do papel por meio de muitas das políticas públicas do governo. "O Fome Zero não é uma política social específica. É um conjunto de políticas públicas e ações governamentais e não governamentais", disse o ministro. Um exemplo disso, segundo ele é que 94% das crianças que integram o Fome Zero realizarem pelo menos três refeições por dia.

Ananias também explicou que desistiu de disputar um novo mandato de deputado federal por acreditar "profundamente" no trabalho que está sendo feito em seu ministério. "Reconhecendo inclusive esforços anteriores ao nosso governo – nós não começamos do zero consolidamos e ampliamos iniciativas de políticas anteriores -, acredito que estamos caminhando para consolidar no Brasil uma grande rede nacional de proteção e promoção social através de políticas públicas", disse o ministro.

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