Patrulha escolar entra em nova fase na rede pública de ensino

O coordenador estadual da Patrulha Escolar Comunitária e secretário-chefe da Casa Militar, Major Anselmo de Oliveira, reuniu professores, diretores e policiais para dar início a quarta fase do cronograma da patrulha, nesta segunda-feira.

Segundo o Major, o trabalho fundamental da patrulha é a transformação do ambiente, fazendo com que haja mudança de comportamento. ?Transformamos locais onde havia uma grande insegurança em lugares aprazíveis para professores e alunos?, conta e revela que no início deste governo, 11 escolas estavam sem ter aulas por que os professores se recusavam a dá-las devido ao nível de indisciplina e de insegurança.

De acordo com Anselmo, os policiais da patrulha visitam a escola com freqüência, atendem determinados chamados feitos quando há algum problema mais grave e atuam como consultores de segurança para as escolas.

Melhoras

Para Rosi Nicheli, diretora da Escola Estadual Cláudio Moreli, do bairro Umbará de Curitiba, a Patrulha Escolar tem colaborado bastante além de trazer tranqüilidade para a escola. ?Já sentimos resultados e as palestras vão despertar a responsabilidade de todos, pois a segurança é um trabalho cooperativo entre todos os envolvidos, ou seja, professores, alunos, comunidade em geral e a polícia.

Já Ivone Duarte, pedagoga da Escola Estadual Professora Maria Heloísa Casselli, do bairro Pilarzinho de Curitiba, acredita que o trabalho que está sendo desenvolvido pela Patrulha Escolar é muito importante. ?Sempre que precisamos fomos prontamente atendidos. Mas o principal trabalho da patrulha é o de caráter preventivo?, disse.

Lenita Précoma, vice diretora da Escola Estadual Bento Munhoz da Rocha, do bairro Pilarzinho de Curitiba, disse que a Patrulha Escolar é um ótimo programa por ser muito atuante. ?Agora, com as palestras, acredito que vai ficar melhor ainda, pois quando nós falamos na escola é uma coisa, mas quando vem alguém de fora a atenção é diferente. A aceitação é melhor?.

Fases

Segundo o Major, na primeira fase os policiais foram às escolas para identificar problemas nas instalações físicas onde puderam propor, por exemplo, a correção de muros. Já na segunda fase foi realizado um diagnóstico, em que, professores, pais, alunos e funcionários discutiram com a patrulha os principais problemas que a escola tem, na busca de soluções.

Na terceira fase desenvolveu-se a execução das ações de segurança, como por exemplo, a implantação de carteirinhas de identificação escolar. A quarta fase é composta por palestras ministradas por policiais a estudantes e professores com ênfase na importância da segurança e da participação de todos. A quinta e última fase será responsável pela elaboração do Plano de Segurança de cada escola, onde ficarão registradas todas as modificações que a escola passou a ter.

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