Paranaense chama atenção para o taekwondo

São Paulo – Natália Falavigna jogava handebol em Londrina e adorava. Até conseguia os jogos de camisas para as garotas. Mas o time não ganhava… Depois de ir conhecer uma academia vizinha à sua casa, diz que "se encaixou" no taekwondo. Na troca, a busca era pela vitória. No novo esporte, sabia que, para ganhar, iria depender apenas dela. E chegou lá: aos 21 anos, a brasileira foi campeã mundial da categoria até 72 kg ? título conquistado em Madri, na Espanha. Agora, acaba de ser eleita a melhor atleta do ano pelo Comitê Olímpico Brasileiro. Patrocínios? Tem um. Da Bombril.

Do esporte, Natália tem consciência de que "ninguém ganha nada sozinho". Sobre a prática do taekwondo, afirma: "É uma batalha diária, como a vida de qualquer um". Questão de esforço e dedicação, mas com a certeza de que, com a luta, "é possível chegar lá".

Loira, cabelos compridos, 1,78 m e 69 kg, Natália impressiona pelo "tamanho" e pela prática da arte marcial. Mas se diz pacata ? e organizada. O "se encaixou" no taekowndo tem a ver com valores que admira, como respeito pelo outros, determinação. E se levou a dedicação para os treinos, com o esporte ganhou mais confiança por saber usar o corpo, mais autocontrole.

Natália saiu de Londrina para ser campeã mundial, mas está de volta. E, além dos treinos, tem um projeto novo e ambicioso para o esporte, ao lado do técnico Fernando Madureira: formar um pólo paranaense do taekwondo.

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