Voltado para administração, MBA muda o perfil

MBA. São três letras que logo surgem na cabeça de quem quer fazer pós-graduação. O Masters in Business Administration (expressão de onde vem a sigla) pode ser traduzida do inglês para o português como Mestre em Administração de Negócios. Ao contrário do que acontece no exterior, o MBA no Brasil não confere título de mestre. Mas é especialização (pós-graduação) com o direcionamento para um tipo de negócio, que alia a experiência dos professores com a carreira já desempenhada pelo estudante. Atualmente, são inúmeras opções de cursos em diferentes instituições.

 

“O MBA entrou no Brasil com o nível de especialização lato sensu. Diferente da pós-graduação, que tem perfil mais acadêmico, o MBA é voltado para a administração de negócios. A diferença para outros cursos é a aproximação com o mercado”, afirma Antônio Raimundo dos Santos, diretor de educação do Isae/FGV (Instituto Superior de Administração e Economia do Mercosul / Fundação Getúlio Vargas).

 

Experiência

De acordo com ele, a palavra que pode definir o MBA é a concomitância, pois há troca de experiências entre os professores e os alunos. Por isso, esse tipo de curso é indicado para quem já tem experiência profissional. “Quando surgiram os primeiros MBAs, o perfil era para profissionais já em nível de liderança, como diretores, gestores e executivos, em torno dos 40 a 45 anos. Hoje já predominam os profissionais entre 28 e 32 anos. Não são recém-formados, mas profissionais jovens. No costumamos matricular no MBA alunos com menos de cinco anos de formação”, explica Santos. No caso do Isae/FGV, a instituição oferece o curso pós-Admistração para quem quer fazer a pós-graduação sem tanto tempo de experiência na carreira.

Ensino na prática

Peri Sanglard, aluno recém-formado do MBA em Gestão Estratégica de Empresas do Isae/FGV, conta que a opção pela modalidade atendeu às expectativas iniciais diante da diferença para a formação mais acadêmica de pós-graduação. Sanglard já aplica tudo o que aprendeu no trabalho na área comercial. “Foi muito mais do que conhecimento acadêmico teórico. Executivos de grandes empresas ensinam muito sobre a prática. Foi um somatório de relembrar os conhecimentos, me atualizar sobre o mercado e contar com esta experiência’, relata. Ele chegou a ficar em dúvida com outro MBA, mas com intercâmbio internacional, e optou pelo curso do Isae/FGV.

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