Viaduto no Atuba será liberado em dez dias

Dentro de no máximo dez dias a Prefeitura de Curitiba vai liberar o viaduto que fica na continuação da Rua Monteiro Tourinho e passa sobre a Avenida Mascarenhas de Moraes, no Atuba, nos fundos da garagem da Viação Penha. Devido ao deslizamento de parte da terra do barranco sob a estrutura, formou-se um vão entre o terreno e o viaduto, o que provocou a abertura de um buraco no asfalto, próximo à cabeceira.

"Tivemos que aumentar esse buraco para conseguir realizar a obra de contenção", explicou o engenheiro responsável pela obra, Mario Luis Padovani. Para evitar novos deslizamentos, potencializados pelas chuvas, serão instaladas barras de ferro em paralelo sob o viaduto, para posterior preenchimento com pedras e terra, fechando o vão. Esse espaço entre o viaduto e a terra torna o asfalto sujeito a ceder, justamente o que aconteceu na cabeceira da estrutura. Sem a intervenção que está sendo realizada, a tendência era uma deterioração ainda mais rápida, ainda mais levando-se em conta o constante fluxo sobre o viaduto, que inclui caminhões.

Apesar de não se tratar de um problema estrutural, o perigo para os motoristas era iminente. "A intervenção teve que ser imediata para prevenir o aumento do buraco, evitando problemas futuros", diz Padovani.

Enquanto os homens da Prefeitura seguem trabalhando, o trânsito continua impedido em uma das pistas. Quem vem no sentido Colombo-Curitiba, pode continuar usando o viaduto. Quem vai no sentido Curitiba-Colombo tem que fazer um leve desvio, já que o viaduto está com pista única. Há um retorno sinalizado, indicando o caminho que o motorista deve tomar até que a obra fique pronta e o trânsito seja liberado novamente.

Recuperação da Ribeira

A Prefeitura de Curitiba está recuperando a Estrada da Ribeira (BR-476) no trecho entre o trevo do Atuba e o Rio Atuba, na divisa entre Curitiba e o município de Colombo, na região noroeste da cidade. Em um dos trechos com problemas havia um buraco de 60 a 70 centímetros de diâmetro e 15 centímetros de profundidade.

Os trabalhos começaram na quarta-feira, quando foi colocado provisoriamente o asfalto ensacado (frio). Ontem o serviço foi concluído. A região em obras não faz parte do trecho da BR-476 delegado pela União ao município de Curitiba. A manutenção caberia ao Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (DNIT), mas está sendo feita pelo município para garantir mais segurança no trânsito na região.

Também entre o trevo do Atuba e o Rio Atuba as equipes da Secretaria de Obras fizeram a roçada e a limpeza da sarjeta para garantir o escoamento das águas da chuva. É que, sem manutenção, o mato cresceu e ficou muito próximo da pista. Com a chuva a água se acumula sobre a pista e coloca em risco a segurança de trânsito. Outros pontos no mesmo trecho também foram recuperados.

O início dos trabalhos neste ponto da BR-476 inclui, a partir de agora, o serviço de acompanhamento e manutenção.

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