Vereadores de Curitiba questionam o Pronasci

A pedido da Comissão de Segurança Pública e Defesa da Cidadania da Câmara de Curitiba, representantes das Secretarias Municipais Antidrogas e da Defesa Social de Curitiba prestaram esclarecimentos a respeito dos projetos sociais viabilizados a partir de recursos federais do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci).

Os vereadores buscavam informações que justificariam a demora na implantação de parte dos programas, cujas atividades estavam marcadas para o mês de maio, porém ainda não saíram do papel.

Na ocasião, os secretários municipais Fernando Francischini (Antidrogas) e Itamar dos Santos (Defesa Social) ressaltaram que todos os nove projetos aprovados pelo Pronasci para a capital estão em andamento e entrarão em funcionamento até o final do ano.

Segundo Santos, que também é o coordenador municipal do Pronasci, os projetos receberam R$ 5,5 milhões, recursos que foram liberados pelo Ministério da Justiça no ano passado.

“Havia um questionamento dos vereadores a um possível risco de os projetos perderem esses recursos. Mas mostramos que não há esse risco”, disse Santos. O secretário da Defesa Social do município conta que os projetos serão concentrados no bairro Sítio Cercado.

Para o presidente da comissão e líder do PV na Câmara, Roberto Aciolli, os projetos contemplados pelo Pronasci devem priorizar atividades que afastem o jovem da criminalidade.

“A maioria dos crimes de roubo seguido de morte que acontecem em Curitiba é cometida por menores viciados em algum tipo de droga. Como a prevenção é melhor do que a ação de repreensão, esses programas servem justamente para prevenir”, afirma. Lançado em 2007, o Pronasci visa aplicar ações preventivas na área da segurança pública em capitais e regiões metropolitanas do Brasil.

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