Vans de transporte escolar devem fazer vistoria

Donos de vans que fazem o transporte escolar de Londrina, no norte do Estado, podem perder a autorização caso não façam a vistoria obrigatória de seus veículos.

O prazo terminou no dia 31 de julho e a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) deu mais um mês para a regularização. Dos 70 permissionários cadastrados, 26 ainda não fizeram a vistoria. Caso não regularizem a situação no prazo, sofrerão processos administrativos que podem resultar em cassação da licença.

O coordenador de transporte comercial da CMTU, Luciano Daschevi, considera alto o número de faltantes. “Não temos uma ferramenta para classificar o porquê dessa atitude, mas acreditamos que seja comportamental, de que pode ser feito em cima da hora”, comenta.

Os veículos que fazem o transporte escolar em Londrina devem passar por duas vistorias obrigatórias durante o ano. Elas acontecem em janeiro e em julho, período de férias nas escolas.

“As vistorias são marcadas nestes meses para não lesar o usuário. E os permissionários não podem alegar que não tiveram tempo de passar pela vistoria”, afirma.

A regularização pode ser feita normalmente neste mês. No entanto, se o novo prazo for ignorado, os permissionários ficarão com a licença vencida em mais de 30 dias, o que impossibilita a sequência das atividades.

Capital

Em Curitiba, as vans que têm a permissão de atuar no transporte escolar também devem passar por duas vistorias obrigatórias a cada ano. Essa verificação abrange itens de segurança, conforto e aparência, tanto na parte interna quanto externa. São 881 veículos autorizados na cidade.

“Quando o pai for fazer o contrato, observe se a van tem licença para o transporte escolar. O veículo deve ter o selo de vistoria fixado no pára-brisa. Também é preciso verificar a validade do mesmo”, orienta José Carlos Gomes Pereira Filho, gestor de transporte comercial da Urbanização de Curitiba S.A. (Urbs).