Depois de alerta da Anvisa

Vacina Oxford-AstraZeneca será suspensa para gestantes no Paraná

vacina gestante
Vacinação de gestante contra a covid-19. Foto: Ricardo Marajó/SMCS

Seguindo uma orientação emitida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) do Paraná vai suspender a aplicação das doses da vacina Covishield da AstraZeneca em gestantes. A orientação será divulgada ainda nesta terça-feira (11) pela Sesa, e vai valer para todo o estado.

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A informação foi confirmada pelo diretor-geral da Sesa, Nestor Werner Junior, durante uma reunião da Frente Parlamentar do Coronavirus realizada pela Assembleia Legislativa do Paraná. O diretor foi questionado pelo deputado e ex-secretário estadual de Saúde, Michele Caputo Neto, sobre a suspensão da aplicação das doses da vacina para gestantes, e confirmou que uma determinação será divulgada em breve.

“A gente deve divulgar a nota hoje, com todo o embasamento, respeitando aquilo que a própria Anvisa vai dizer. Ao longo do dia a gente deve acompanhar essa orientação, que é a orientação oficial do órgão regulador. A gente quer emitir uma nota até o final do dia, e a gente repassa para a assembleia também para que também possa fazer a divulgação da informação em sua totalidade”, disse o diretor-geral.

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Mais cedo a assessoria de comunicação da Sesa explicou à Gazeta do Povo que está monitorando a vacinação de grávidas com as doses da AstraZeneca em todo o Paraná. A Sesa não confirmou quantas gestantes receberam essa vacina no estado. Em Curitiba as grávidas estão sendo vacinadas com doses do imunizante da Pfizer.

Em coletiva, o governador Carlos Massa Ratinho Junior disse que esse público tem que ser monitorado em relação à aplicação da segunda dose. “A Anvisa, se fez essa recomendação, é por algum motivo. Muitas vezes é uma questão pontual, das milhares de pessoas que estão sendo vacinadas [algumas delas] têm algum tipo de reação. A Anvisa, por uma questão de cautela, pede para que se espere e não retome mais vacinações. Tem que esperar o que a Anvisa vai fazer de análise para que o Estado possa voltar à sua normalidade de vacinação com as mulheres grávidas”, declarou.