Vacinação contra febre amarela na fronteira com a Argentina

A Argentina está reforçando a exigência da vacina contra febre amarela nas cidades que fazem fronteira com o Paraná. Essa já era uma exigência daquele País para a entrada dos brasileiros.

Porém, com a descoberta da morte de macacos infectados na cidade de Bernardo de Yrigoen, próximo à divisa, o país decidiu que o trânsito de pessoas só se dará mediante apresentação da vacina com pelo menos dez dias de antecedência.

O chefe do departamento de Vigilância Ambiental da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Natal Jataí de Camargo, explica que foi montada uma força-tarefa nos municípios fronteiriços para intensificar a fiscalização e exigir a vacina. ?As pessoas só conseguirão entrar no país se conseguirem provar que tomaram a vacina no mínimo dez dias antes. A imunização funciona muito bem, desde que tomada com antecedência?, lembra o médico.

O chefe do departamento afirma que, embora o Paraguai ainda não esteja exigindo a vacina, também deve fazê-lo em breve, já que dez casos humanos foram confirmados até agora no interior do País. As regiões noroeste e oeste do Paraná, no trecho que se estende desde o município de Paranavaí até Francisco Beltrão, também são consideradas de risco, daí a importância da vacinação. ?Nesta área, sabemos que mais de 90% da população já está vacinada, por isso, o risco de epidemia é bastante remoto. Mas assim mesmo vamos aumentar a cobertura vacinal, principalmente nas áreas rurais?, antecipa.

Quem estiver para cruzar a fronteira e não tiver tomado a vacina nos últimos dez anos, que é o tempo de sua validade, deve se dirigir aos postos das secretarias municipais de saúde dos municípios fronteiriços para imunizar-se e poder seguir viagem.

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