Londrina

UEL inicia reestruturação administrativa

Foi iniciada ontem, na Universidade Estadual de Londrina (UEL), no norte do Paraná, a primeira etapa do processo de reestruturação administrativa da universidade.

A razão disso é o corte de 212 cargos de confiança e funções gratificadas que deverá ser feito até o dia 1.º de abril. Os cortes acontecerão em função da necessidade de adequação da UEL à Lei 16.372/2009, de autoria do governo do Estado, que estabelece a quantidade de cargos comissionados e de funções gratificadas nas Instituições Estaduais de Ensino Superior do Paraná (IESS).

Para discussão do assunto, foi formada uma comissão envolvendo membros do Conselho de Administração da UEL. Foi então apresentado o organograma dos cargos e funções existentes nos centros de estudo, departamentos e em toda a estrutura administrativa da UEL.

“Esse foi o primeiro passo da comissão no estudo de adequação à lei. Fizemos uma avaliação do panorama da UEL e do impacto que a lei terá na nossa instituição”, diz o professor e diretor do Centro de Ciências Biológicas da UEL Mário Sergio Mantovani, presidente da comissão.

Em princípio, Mantovani conta que a instituição irá se adequar à lei. Para isso deverá atingir os cargos lotados em órgãos suplementares. “Vamos nos adequar à lei fazendo modificações na estrutura complementar e não na primária. Isso afetará as chefias de divisões, diretores de órgãos suplementares, assessores especiais, dentre outros”, relaciona.

Também foi discutido ontem o corte de cargos na Orquestra Sinfônica da UEL, a Osuel. De acordo com a universidade, além de 13 chefes, cargos de maestros estão em questão.

“A orquestra é um dos órgãos complementares da UEL. Por conta disso está vinculada à casa, mas tem funções gratificadas, cargos que não foram contemplados na lei. Por conta disso vamos tentar junto com o governo do Estado negociar algum tipo de gratificação artística a esses músicos. A UEL é uma das únicas instituições do Estado que têm orquestra e cabe a nós fazer um estudo para mantê-la”, ressalta.

Cortes

De acordo com a UEL, com a reestruturação seriam cortados um cargo das posições de assessor de relações internacionais, diretor de órgão complementar, diretor, presidente da comissão de avaliação, coordenador de serviço, maestro titular e maestro adjunto.

Além disso, existirão cortes nos seguintes cargos: assessor técnico (81), diretor de coordenadorias (4), pós- graduação (2), chefe de divisão (28), secretário de órgãos de direção superior (30), encarregado de seção (7), administrador predial (16), chefe de naipes (13) e coordenador de núcleo (3). Haverá ainda 11 cortes nos encarregados especiais, seis nos vigias de ronda e outros seis envolvendo vigias superiores.

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