Tribunal inicia perícias no Vicuña

Começaram a ser feitas ontem, no Porto de Paranaguá, as perícias do Tribunal Marítimo que pretende apurar as causas e os possíveis responsáveis pela explosão do navio chileno Vicuña. O acidente aconteceu em 15 de novembro do ano passado. O navio estava ancorado no pier da Cattalini, quando houve a explosão e um milhão de litros de óleo vazou na baía.

O Tribunal Marítimo é uma corte administrativa que julga acidentes navais. Através do trabalho – que deve durar 30 dias -, o Tribunal pretende apontar os responsáveis pelos danos morais e materiais causados pelo acidente.

Enquanto isso, os técnicos da Smit Salvage – empresa holandesa que está removendo os destroços do navio – continuam trabalhando na retirada da popa do Vicuña.

De acordo com João Antônio de Oliveira, fiscal do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a popa é a parte mais pesada do navio. Isso fez com que só uma parte da peça fosse retirada e os trabalhos continuam para tentar diminuir o peso da estrutura. ?É preciso deixar mais leve para que o guincho consiga içar?, explicou Oliveira.

A popa é a parte do Vicuña onde estão os tanques de combustível e ainda há óleo na peça. Oliveira disse que há um vazamento controlado na baía. ?Conforme eles vão mexendo, vaza um pouco de óleo. Mas está dentro do previsto e as barreiras de contenção dão conta de recolher todo o material?, afirmou Oliveira.

Segundo informações da Capitania dos Portos, depois de retirada a popa, faltará apenas uma parte do centro do navio para ser removida.

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