Tribunal de Alçada vai ganhar plano de segurança

A falta de segurança no prédio do Tribunal de Alçada (TA) onde são julgados causas que envolvem grandes valores e até crimes hediondos está preocupando o presidente do TA, juiz Josué Deininger Duarte. Ontem, ele se reuniu com o comandante da Polícia Militar coronel David Pancotti para discutir a implantação de um sistema de segurança. Pelo TA circulam diariamente 1,5 mil pessoas, além dos 750 funcionários e 70 juízes. O local também está para receber as três varas da Fazenda Pública, elevando para 5 mil o número de pessoas que transitam por dia.

Hoje, apenas três seguranças de uma empresa particular garantem a tranqüilidade no TA, que não conta com nenhum outro dispositivo como câmeras e alarmes. Além disso, a forma como o prédio foi ocupado em dezembro do ano passado, quando o TA foi transferido do Palácio da Justiça, dificulta a vigilância. Uma parte do tribunal está nos primeiros andares e outra nos últimos. Do 6.º até o 15.º não há ocupação.

Até hoje nenhum incidente grave ocorreu nas dependências do Tribunal, mas Duarte quer um policiamento preventivo. Para o TA vão 68% dos pedidos de recursos, só este ano foram julgados 26 mil processos e 50 mil estão em andamento. Lá são julgados vários tipos de crimes, entre eles delitos graves como tráfico, seqüestro, latrocínio e crimes hediondos. Na reunião realizada ontem pela manhã ficou acordado que a Polícia Militar vai fazer um levantamento sobre a situação da segurança e elaborar um plano com medidas a serem adotadas. Por enquanto, a Polícia ia aumentar o patrulhamento das ruas próximas ao local e nos dias em que são realizados os julgamentos (terça, quarta e quinta-feira) policiais militares vão estar presentes no prédio.

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