Transplantes de órgãos no Paraná aumentam 12%

O número de transplantes realizados no Paraná no primeiro trimestre de 2013 cresceu 12% em relação ao mesmo período do ano passado, subindo de 94 para 105 procedimentos nos três primeiros meses desse ano. O balanço trimestral foi divulgado pela Central Estadual de Transplantes nesta segunda-feira (22).

A diretora da Central, Arlene Badoch, explica que a credibilidade conquistada com toda a operação envolvendo os transplantes é fundamental para o aumento no número de procedimentos. “A credibilidade se deve ao trabalho realizado pelos médicos e demais profissionais de saúde dentro dos hospitais, fazendo a diferença no sucesso das operações”, afirmou.

Entre os transplantes, o que teve o maior aumento no primeiro trimestre deste ano – em relação ao ano passado – foi o de rim (de 61 para 67), seguido pelo de fígado (22 para 25) e pâncreas (de 6 para 8). O procedimento de coração manteve o mesmo resultado (5). Com relação aos transplantes de pâncreas, é importante ressaltar que sete dos oito procedimentos realizados foram conjugados com rins.

Arlene destaca que é fundamental as pessoas que desejam ser doadoras manifestarem essa vontade. “No Brasil, a autorização para a doação de órgãos é feita exclusivamente pela família do doador. A pessoa que deseja doar seus órgãos deve comunicar sua decisão aos familiares, pois não há documento que ateste essa condição”, afirma.

Quando ocorre a morte encefálica e a família autoriza a possível doação de órgãos, a Central de Transplantes é notificada. A partir disto, a Central emite uma lista com possíveis receptores e uma equipe médica é mobilizada para a retirada dos órgãos. “A Casa Militar do Governo do Paraná e a Polícia Rodoviária Federal deixam as aeronaves do Estado (aviões e helicópteros) à disposição para o transporte de órgãos a qualquer momento”, enfatizou a diretora.

Além disso, as Comissões de Procura de Órgãos e Tecidos para Transplante (Copot) nas macrorregionais (Curitiba, Londrina, Maringá e Cascavel) articulam com todas as regionais de saúde para realizar o procedimento em todo o Estado. As comissões atuam na busca ativa de potenciais doadores, trabalhando sempre em parceria com as comissões intra-hospitalares de doação de órgãos e tecidos para transplante.

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