Trabalhadores deixam Caixa Econômica em Umuarama

Depois de três dias acampados em frente a sede da Caixa Econômica Federal (CEF) em Umuarama, os trabalhadores rurais decidiram voltar para os acampamentos. Segundo uma das organizadoras do movimento, Leonice Teixeira, a decisão foi tomada para preservar do frio as crianças e idosos que acompanham o grupo.

 Durante os três dias os correntistas da CEF foram impedidos de entrar na agência. Segundo Leonice, o objetivo era chamar a atenção para a situação que os agricultores vivem há oito anos. Eles queriam que o superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Celso Lisboa de Lacerda, fosse até Umuarama conversar com o grupo. Mas Lacerda afirma que o órgão está fazendo o que pode ser feito. Além disso, enviou ontem, um ofício para a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná (Fetaep) – entidade ligada a dois dos cinco grupos que fazem o protesto – que o instituto está de portas abertas para recebê-los.

 Ontem, Celso foi para Brasília e volta apenas amanhã. Diante da resposta os trabalhadores resolveram recuar e se nenhuma proposta de assentamento for apresentada nos próximos dias, eles prometem uma nova manifestação, que pode ser no dia 20, quando participam em Curitiba do Grito da Terra promovido pelo MST.

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