Trabalhadores acampam no Ministério da Agricultura

Aproximadamente 110 trabalhadores estão acampados na sede do Ministério da Agricultura e do Abastecimento em Curitiba. Eles eram funcionários terceirizados da empresa Ambiental Vigilância Ltda., que faliu em junho e prestava serviços para o Instituto Brasileiro do Café (IBC), ligada ao ministério.

No total, de acordo com a Federação dos Trabalhadores em Empresas Enquadradas no Terceiro Grupo em Comércio do Paraná (Fetravispp), entidade que representa os sindicatos de vigilância de todo o Paraná, 4 mil funcionários em todo o Estado estão com três meses de salários atrasados, sem rescisão de contrato, sem o pagamento de hora-extra, do fundo de garantia e INSS desde que a empresa fechou as portas.

Segundo a representação da categoria, depois que a Ambiental fechou, o ministério acertou o contrato com outra empresa, a Master Vigilância Especializada Ltda. No entanto, todo o pessoal que trabalhava na instituição anterior não teve o contrato renovado nem os direitos trabalhistas acertados.

“A demora para solucionar o problema mostra o descaso que o ministério está dando para os trabalhadores. Não queremos passar por essa humilhação e por isso nos reunimos na sede do órgão nacional”, disse João Soares, presidente da Fetravispp.

Os trabalhadores informaram que vão permanecer na sede do ministério até que o problema seja solucionado. Além dos funcionários de Curitiba, a empresa tinha contrato com pessoas de Londrina, Maringá, Cascavel e Umuarama.

A reportagem de O Estado entrou em contato com o Ministério da Agricultura em Curitiba, mas não obteve resposta. O responsável pela empresa Master Vigilância também não foi localizado.

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