Termina hoje o prazo para inscrições no concurso público para professores, promovido pelo governo do Paraná. São 13.643 vagas para professores de 5.ª a 8.ª série e do ensino médio, em todos os municípios do Estado, nas onze disciplinas que compõem o núcleo comum da educação básica.
Até ontem, o número de inscritos ultrapassava 17.500. As inscrições podem ser feitas nas agências da Caixa Econômica listadas no edital, ou ainda pela internet, até dia 29, no site www.cespe.unb.br. O edital está disponível nos Núcleos Regionais de Educação, na sede da Secretaria Estadual da Educação em Curitiba e no site www.pr.gov.br.
Os pontos do edital do concurso questionados pela APP-Sindicato foram resolvidos em duas reuniões com a secretária estadual da Educação, Sueli Seixas, durante esta semana. “Esclarecemos algumas dúvidas em relação ao concurso, em diálogo muito profícuo com a APP. Todos os professores podem se inscrever com tranqüilidade”, afirmou Sueli Seixas. As especificações citadas no edital estão mantidas, na íntegra.
Quanto ao salário inicial, uma das principais preocupações do sindicato, a secretária explicou que o enquadramento na faixa salarial equivalente a licenciatura plena (primeiro nível da referência F6 do plano de carreira) será mantido e que serão feitos esforços no sentido de atualizar o plano de carreira do magistério no menor prazo possível, com participação das secretarias de Educação e Administração e da APP.
Provas
As provas, que acontecem no dia 3 de novembro, vão valorizar o raciocínio e o bom senso de quem vai prestar o exame. Os pontos a serem avaliados dizem respeito a conhecimentos adquiridos durante a vida acadêmica e ao longo da carreira de magistério. “Por isso, não há bibliografia e não é preciso estudar. Basta que o professor domine os conhecimentos de sua área de atuação, que é o mínimo que se espera de um professor”, explica o diretor técnico do Paranaeducação, Gilson Costin, que participou da elaboração do edital.
Ele ressalta que houve má interpretação de alguns itens do edital, causando polêmica desnecessária. “A falta de conhecimentos de informática não eliminará candidatos que detiverem conhecimentos suficientes nas outras áreas avaliadas”, afirma Costin, acresentando que nunca existiu a exigência de que todos os professores, independente da disciplina e área de atuação, dominem a Língua Brasileira de Sinais (Libras).