Servidores do INSS (Instituto Nacional de Seguro Social) de Curitiba decidiram encerrar a greve em assembléia realizada no final da tarde desta quarta-feira (15). O atendimento volta ao normal nesta quinta-feira (16) em todas as unidades da capital.
Assembléias realizadas amanhã nas cidades do interior do Paraná vão decidir se os servidores das outras cidades voltam ou não ao trabalho. A categoria estava em greve desde o dia 16 de junho.
Entretanto, os trabalhadores retornam em estado de greve, ou seja, se as negociações sobre as reivindicações com o governo não avançarem, os servidores podem fazer uma nova paralisação.
Nas negociações com os dirigentes do INSS e governo, foi acertado que os servidores vão continuar com a carga horária de 30 ou 8 horas semanais sem redução de salário. Também serão convocados os aprovados no último concurso, ano passado. Caso o número não seja suficiente, será aberto novo processo seletivo.
Outra reivindicação é a melhoria das condições de trabalho. “Queremos garantias de que não haverá assédio moral e boas condições de retorno ao trabalho”, afirma Jaqueline Mendes de Gusmão, diretora da secretaria jurídica do Sindicato dos Servidores Públicos Federais em Saúde, Trabalho, Previdência e Ação Social do Estado do Paraná (Sindiprevs-PR).
Segundo Jaqueline, cento e cinquenta parlamentares do Congresso Nacional em Brasília, apóiam as reivindicações dos trabalhadores do INSS.
De acordo com o Sindiprevs-PR, a adesão à greve foi de 60%, com participação de seis agências de Curitiba, duas de Londrina, e as filiais de São José dos Pinhais, Maringá, Campo Mourão, Cascavel, Foz do Iguaçu e Guarapuava. A assessoria do INSS afirma que adesão foi de 8%.