Fomento

Taxistas terão mais R$5 milhões para financiamento de veículos

A Fomento Paraná – instituição financeira de desenvolvimento do Governo do Estado – vai disponibilizar mais R$ 5 milhões para a linha de crédito Banco do Empreendedor Taxista em 2016. A linha foi reaberta em janeiro, com previsão de liberar R$ 10 milhões durante o ano, mas a meta foi atingida em apenas quatro meses e meio. Foram mais de 250 propostas de financiamento apresentadas por profissionais autônomos de todas as regiões do Estado.

O presidente da Associação das Centrais de Rádio Táxi (Acert), Luiz Carlos Kubitzki, recebeu a notícia em uma reunião na Fomento Paraná na última segunda-feira (20) e disse que a linha de crédito é muito positiva. “A partir do momento em que o governo estadual abriu essa possibilidade, com juros subsidiados, conseguimos melhorar mais a frota do táxi, deixando com tempo médio máximo de dois anos e meio. Isso facilitou muito a vida do taxista. É um benefício que vem diretamente para a população da cidade porque tem carros melhores, mais novos, com mais segurança, o que melhora muito o serviço”, afirmou.

O diretor de Mercado e Relações Institucionais da Fomento Paraná, Luiz Renato Hauly, disse que a linha foi idealizada pensando na segurança do motorista, no conforto e também na segurança da população que utiliza esses serviços. “São carros novos, que poluem menos e a linha oferece também recursos para adaptação do automóvel para o uso de Gás Natural Veicular, o GNV”.

Desde dezembro de 2012, essa linha de crédito colocou no mercado cerca de R$ 54 milhões em financiamentos, permitindo a compra ou troca de mais de 1.550 veículos para prestação de serviços de táxi no Paraná.

O valor mínimo financiado é de R$ 3 mil e o máximo de R$ 50 mil, podendo corresponder a até 100% do valor do automóvel, de acordo com as políticas de crédito e de garantias vigentes na Fomento Paraná.

O crédito é destinado para compra de veículos novos para prestação de serviços de táxi, mediante concessão ou autorização do poder público. O dinheiro pode ser usado para converter o automóvel para uso de gás natural (GNV) ou adaptar para o transporte de passageiros com dificuldade de mobilidade.