O soldado da Polícia Militar Marcos Roberto do Amaral é o mais novo campeão brasileiro de levantamento de peso na categoria 75 quilos para militares. No campeonato, ocorrido em Caxias do Sul, no fim de agosto, ele também garantiu o segundo lugar na categoria open, aberta a todos os competidores. O soldado M. Amaral, que ingressou na corporação em 1990, começou a fazer atividade física, porque se considerava muito franzino. ?A intenção era ganhar massa muscular?, disse ele. Mas nesta sexta-feira (21), tornou-se um adepto da atividade física. ?Para o meu trabalho é importante. Praticar esporte me deu mais preparo físico e mental, melhorou minha auto-estima. Também passei a conseguir controlar o estresse com mais facilidade?, relatou.
M. Amaral disse que outros policiais começaram a praticar atividade física a partir do exemplo e da indicação dele. ?Até entrar na Polícia Militar eu nunca tinha praticado esporte. Meu primeiro contato com o esporte foi na atividade física militar?, disse. O levantamento de peso surgiu na vida do soldado em 2003. No início, conseguia levantar 40 quilos. Hoje, alcança a marca de 160 quilos. Antes de optar por esta modalidade, ganhou a tradicional Corrida do Facho, em comemoração ao Dia do Soldado, promovida pelo Exército. O militar foi duas vezes campeão paranaense, em 2004, campeão sul-americano, em 2005, campeão pan-americano, em 2005, campeão mundial, em 2006.
Atualmente, o soldado M. Amaral trabalha do Projeto Povo do bairro Seminário, em Curitiba, que pertence ao 12.º Batalhão da PM. Ele participa da escala de serviço e, quando sai do trabalho, vai direto para o treino. São pelo menos duas horas por dia levantando peso. Na competição, a barra com os pesos fica num cavalete. O atleta fica deitado no banco do supino, tira a barra do suporte já com o peso e a traz na altura do peito. Aí é preciso ficar 12 segundos e esperar pela autorização do árbitro e elevar os braços até ficarem estendidos para cima. De acordo com M. Amaral, é importante estar concentrado para que o esforço não seja direcionado de forma errada. Quando isso acontece, o atleta não consegue terminar a prova.