Novo boletim

Sesa confirma 973 casos de dengue no Estado

O novo boletim da dengue, divulgado ontem pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesa), apontou que, até o dia 26 de fevereiro, foram confirmados 973 casos da doença, sendo 806 desses autóctones, cuja infecção ocorreu dentro do Paraná. Outros 167 casos foram importados de regiões diferentes.

Segundo o boletim, que traz informações das 22 regionais de saúde do Estado, 10 delas apresentaram dados com casos autóctones. A secretaria já registrou uma morte por dengue, além de dois casos hemorrágicos e outro caso de dengue com complicação.

Para o secretário de Estado da Saúde, Gilberto Martin, é preciso que a população fique atenta ao seu próprio quintal. “Sabemos que 90% dos criadouros de dengue estão localizados nos domicílios. Por isso, mesmo com as ações que partem do poder público, é necessário atenção da população”, alerta o secretário.

Segundo o boletim, as regiões de Maringá, Foz do Iguaçu e Londrina são locais que mais apresentaram casos confirmados de dengue este ano. São 154, 133 e 44, respectivamente.

Por conta disso e também tomando como base o Índice de Infestação Predial (IIP), que mede o risco de epidemia de dengue, a Sesa – em parceria com a Defesa Civil do Paraná, Corpo de Bombeiros e prefeituras- escolheu amanhã e o próximo dia 13 como símbolo de combate à doença.

“Trata-se de um trabalho em conjunto e específico de combate aos criadouros de dengue. Estaremos em 151 cidades do Estado alertando a população sobre os riscos da dengue, bem como as maneiras corretas de se evitar o Aedes aegypti”, explicou.

As ações serão direcionadas para as cidades cujo IIP é maior. São elas: Doutor Camargo (24,6%), Quatro Pontes (18,42%), Porecatu (18,37%), Nova Aliança do Ivaí (16,95%) e Sarandi (16,72%), dentre outras.

“Vamos fazer um trabalho intenso, casa por casa, explicando a dengue e distribuindo panfletos e sacos plásticos para que a população recolha de maneira correta os criadouros”, adianta Martin. O recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é que o número seja menor que 1%.