Comparecendo

Segundo pesquisa, paranaenses estão satisfeitos na cama

Na contramão dos personagens do escritor Dalton Trevisan, boa parte de gente tarada, o paranaense, na realidade, é comportado quando o assunto é sexo. Comportado, mas bom de cama. A paranaense está razoavelmente satisfeita e, quando a coisa não vai bem, ela pensa em Deus, faz uma oração e aí tudo fica mais calmo. Este é o perfil do paranaense, quando o assunto é infidelidade, em comparação a seus vizinhos do Sul, os catarinenses e os gaúchos.

Claro que é um quadro comparativo levando em conta o comportamento na internet em um movimentado site de relações extraconjugais, o Ashleymadison.com, com milhares de inscritos em toda a região. O resultado não quer dizer que não há paranaenses – homens e mulheres – pulando a cerca. Claro que tem. Mas tem menos aqui que em Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

No Rio Grande do Sul, a partir da amostragem feita pelo site, a infidelidade corre solta. Principalmente entre as mulheres, que se queixam: o gaúcho não dá conta do recado e elas procuram centauros em outras pradarias. O catarinense, além de líder na modalidade pulador de cerca, alçou o estado ao primeiro lugar no número de inscritos per capita. Como não bastasse, ele é precoce na infidelidade. O catarinense começa a trair a parceira bem mais cedo que os vizinhos paranaenses e gaúchos.

Em Santa Catarina a idade média dos usuários fica bem abaixo da idade média dos usuários de outros estados brasileiros. Em Florianópolis, os homens infiéis (infidelidade na internet, que pode migrar para a vida real) têm em média 33 anos e as mulheres 28 anos. Nos demais estados, a média é de 42 anos para os homens e 33 anos para as mulheres.

Traição

Em compensação, em Porto Alegre encontra-se o maior número de mulheres interessadas em trair. Elas representam 37% do total de cadastrados no site, no estado, enquanto esta média no resto do mundo é de 30%. E tem mais: as gaúchas estão decepcionadas com a performance sexual do gaúcho. Aproximadamente 75% das que responderam o questionário disseram que sua vida sexual estava uma mixaria por conta do desinteresse do marido pelo assunto.

E como para as gaúchas trair virou questão “prioritária”, também se encontra em Porto Alegre o maior número de usuários viciados em traição. As gaúchas e os gaúchos preferem viajar para trair, seja durante uma viagem de negócios, seja numa escapadinha providencial. Este hábito foi constatado através do uso dos aplicativos móveis dos sites de relacionamentos. A pesquisa que pode atiçar leitores e irritar principalmente os gaúchos foi feita pelo site Ashleymadison.com, líder mundial em relacionamentos extraconjugais.