Para fazer o transporte do esgoto da cidade até a estação de tratamento já foram implantados outros 7.500 metros de tubulação de maior porte, com diâmetro de 500 a 1000 mm. Também foram construídos 1.334 poços de visitas, equipamentos necessários para a Sanepar fazer a limpeza e manutenções futuras do sistema. A rede coletora, o interceptor e os poços de visita exigiram investimentos da ordem de R$ 13,5 milhões.
Outra obra de grandes dimensões é a estação de tratamento de esgoto ? ETE Fazenda Rio Grande. Localizada às margens do Rio Iguaçu, terá capacidade para tratar 210 litros de esgoto por segundo. ?Esta é uma obra que contempla o futuro de Fazenda Rio Grande. Mesmo com o crescimento da cidade, a infra-estrutura ora em construção terá condições de atender a demanda por muitos anos?, explica o diretor de Investimentos da Sanepar, Heitor Wallace de Melo.
Compõem a estação: canal de entrada, gradeamento, desarenador, três módulos de Ralfs, lagoa anaeróbia, estação elevatória de lodo excedente, adensador de lodo, edifício de secagem e inertização de lodo, pátio de cura, prédio de administração, laboratório e oficina e guarita. É no Ralf (Reator Anaeróbio de Leito Fluidizado) que o esgoto é tratado.
Do valor global da obra, cerca de R$ 1,5 milhão serão aplicados em ações de preservação ambiental. Os moradores serão orientados sobre como fazer a ligação do imóvel até a rede da Sanepar de forma adequada, aprenderão a usar a rede corretamente, para evitar entupimentos e o eventual retorno do esgoto para dentro do imóvel, e ainda a separar a água de chuva, que nunca deve ser lançada na rede da Sanepar. Também serão implementados programas ambientais. Heitor enfatiza que a população será orientada a valorizar a obra, que impôs desafios como implantar travessias sob o oleoduto, sob o rio (vários trechos) e sob a rodovia.