Reabertura da Rua 24 Horas é adiada para novembro

A nova Rua 24 Horas vai abrir as portas na primeira quinzena de novembro. No espaço renovado, curitibanos e turistas vão encontrar praça de alimentação e um mix de comércio e serviços que inclui lavanderia, papelaria, livraria, casa lotérica, correios, atendimento bancário, chocolateria, café, adega, casas de lanches, souvernires, confeitaria, artesanato, sorvetes e perfumaria e cosméticos.

A data de abertura da nova 24 Horas está sendo redefinida a partir de cronograma de instalação das lojas e quiosques. A intenção inicial era abrir nesta quarta-feira (26), mas os permissionários pediram mais alguns dias para preparar suas lojas.  

A administração da Rua 24 Horas é feita pela M Camargo Corretora de Imóveis Ltda, empresa contratada pela Urbs a partir de licitação encerrada neste ano, e terá acompanhamento e gerenciamento da Urbs.

Novos empregos

A reabertura vai gerar de imediato 90 empregos diretos nas lojas e outros 20 em administração e segurança. Além de segurança privada, contratada pelo administrador, a Rua terá câmeras de monitoramento.

Os espaços começaram a ser ocupados com a instalação das lojas, a partir de reforma feita pela Prefeitura e entregue em junho deste ano. Na obra foram investidos R$ 4,1 milhões. A reforma mantém as características arquitetônicas da rua, aí incluídos os arcos e o relógio que marca as 24 horas do dia. Foram feitas, entre outras obras, a troca de cobertura, pisos, sistema elétrico e hidráulico e novo cabeamento.

História

A Rua 24 Horas é uma galeria que liga as ruas Visconde de Nacar e Visconde do Rio Branco. Marcou época em Curitiba, ao ser inaugurada com atendimento dia e noite, num tempo em que o comércio noturno ia pouco além de algumas farmácias de plantão.

A rua foi cenário de fotos de casamentos e formaturas e era um dos principais pontos de encontro dos curitibanos. Com o tempo, a 24 Horas passou a necessitar de reformas na estrutura e de mudança no conceito de atendimento dia e noite, o que levou a maioria dos comerciantes a abandonar o projeto.

A rua foi fechada em setembro de 2007 e duas licitações para reforma e administração foram frustradas por falta de interessados.