Programa reduz as internações do SUS

As ações do Programa Saúde da Família (PSF) estão ajudando a prevenir doenças nas comunidades de Maringá, com reflexos na redução das internações do Sistema Único de Saúde (SUS). Dados da Secretaria da Saúde do município mostram que em dois anos o percentual de internação da população caiu de 6,7% para 6%. O trabalho preventivo refletiu principalmente nas áreas de pediatria e clínica geral, cuja redução de internamentos foi de 15% e 12% respectivamente.

Além de atender nas casas e mapear a saúde familiar, as 57 equipes do PSF mantém diversos programas específicos de prevenção de doenças dirigidos a grupos de gestantes, idosos, diabéticos, hipertensos, fumantes, depressivos, obesos, entre outros. Cada grupo de pacientes recebe orientações médicas sobre como controlar a doença, evitando o agravamento do quadro de saúde.

Modelos

As ações do PSF cobrem 70% da população municipal, atingido 210 mil pessoas. Já os programas específicos atendem cerca de 8 mil pacientes. A maioria das 23 unidades de saúde já oferece, através do PSF, atendimento específico para hipertensos e diabéticos, além de caminhadas e atividades físicas com grupos de terceira idade.

Há ainda iniciativas de terapia ocupacional para pessoas com depressão, como é o caso dos grupos de artesanato para donas de casa nos postos da Vila Esperança, Zona Sul, Parigot de Souza, Morangueira, Ney Braga, Pinheiros, Quebec, Maringá Velho e Alvorada. Uma vez por semana, estas pacientes se reúnem para aprender trabalhos manuais. A terapia ajuda a combater o estresse e a depressão, afastando diversas doenças de cunho psicossomático.

Algumas experiências desenvolvidas pelo PSF de Maringá estão servindo de referência para o Programa em nível nacional. É o caso do grupo de artesanato organizado como forma de combater estresse, insônia e depressão entre donas-de-casa. Os resultados da iniciativa foram apresentados no Congresso Nacional da Rede Unida, realizado em Londrina.

Dentro desta proposta, trabalhos pioneiros de prevenção à saúde estão sendo desenvolvidos em vários postos. O Zona Sul, por exemplo, oferece atendimento de reorientação alimentar para pacientes que precisam combater doenças como obesidade, diabetes, pressão arterial e colesterol altos.

O Grevíleas mantém atendimento específico a pacientes com micoses diversas. No Ney Braga, há atendimento a familiares de pacientes psicóticos. No Tuiuti, obesos recebem acompanhamento para controle do peso. No Maringá velho, um programa ajuda fumantes a abandonar o vício do cigarro.

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