Professores ameaçam paralisação

Terminou sem acordo a reunião realizada ontem entre representantes dos sindicatos de professores das seis universidades estaduais, o secretário de Planejamento e Coordenação, Ênio Verri, e a secretária de Ciência e Tecnologia, Lygia Lumina Pupatto. Os docentes de todos as instituições do Estado votaram um indicativo de greve – que deve ser levada a cabo no início de agosto – caso o governo não melhore a proposta de reajuste salarial de 6,57%.

?No encontro, o governo resumiu as ações que fez durante as negociações, mas não apresentou nada de concreto?, diz o presidente do Sindicato dos Professores da Universidade Estadual de Ponta Grossa (SINDUEPG), Sérgio Gadini. Ela afirma que a reunião mostra a preocupação do governo com a possibilidade de paralisação. ?Nós já gastamos todas as etapas de negociação. Caso haja a greve, a resposabilidade será do governo do Estado?, aponta.

Segundo o presidente do Sindicato Docente da Unioeste (Adunioeste), Luiz Fernando Reis, os professores já avaliaram em assembléias anteriores que o reajuste salarial de 6,57% é insuficiente. ?Tal reajuste não justifica a suspensão do indicativo de greve a partir de 1.º de agosto por tempo indeterminado. De nossa parte há disposição para a negociação. Entretanto se o governo pretende de fato negociar, precisa apresentar imediatamente uma proposta concreta.?

A assessoria de imprensa da Secretaria de Ciência e Tecnologia, responsável pelas universidades, disse que o órgão não iria comentar o encontro de ontem.

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