Em resposta às denúncias feitas por moradores da Ilha das Peças, em reportagem publicada por O Estado no dia 26 de junho, o prefeito de Guaraqueçaba, Antônio Felício Ramos Filho, alegou que a coleta de lixo na ilha foi interrompida no fim do ano passado por falta de verba. Segundo ele, este ano o município não recebeu dinheiro da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, estando sem condições de comprar um barco e cuidar do recolhimento dos resíduos.
O diretor de Saneamento Ambiental da Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental (Suderhsa), Jorge Augusto Callado, garantiu ontem que o recolhimento do lixo é de responsabilidade do município e que, de janeiro a junho deste ano, Guaraqueçaba, localizada em área de proteção ambiental, recebeu R$ 989 mil de ICMS Ecológico. “Com o dinheiro do ICMS Ecológico, o município poderia comprar um barco para recolher o lixo da ilha. É uma questão de eleger prioridades e decidir no que o dinheiro deve ser aplicado”, afirma.
Todos os ano, em alta temporada, o governo do Estado auxilia algumas Prefeituras com a contratação de empresas para cuidar do recolhimento e da destinação do lixo gerado pelos veranistas. Este benefício não inclui Guaraqueçaba.