Pássaros apreendidos ganham liberdade

Cerca de duzentos pássaros – sabiás, trinca-ferro, pássaros-pretos, canários-da-terra, pintassilgos, bem-te-vis, azulões, curiós, sanhaços, chopins, tico-ticos, entre outros – foram soltos, ontem de manhã, no Parque Água Mineral Ouro Fino, localizado em Bateias, na Região Metropolitana de Curitiba.

Vítimas do comércio irregular de animais silvestres, os pássaros estavam nas mãos de pessoas não autorizadas a mantê-los em cativeiro e foram apreendidos por técnicos do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) antes de serem levados ao parque.

Entregues no local, os pássaros foram identificados com anéis, números e com os dizeres "Soltura Ibama/PR". Na seqüência, foram levados a um viveiro existente no meio da mata. O viveiro conta com vários ambientes (fechados, abertos, altos ou com características de florestas), visando à adaptação visual. Depois de um período de vinte a trinta dias no local, eles são libertados.

"Nos primeiros dias, muitos pássaros voltam para o viveiro com o objetivo de se alimentar. Então, mantemos cochos com comida na área externa e também em outros locais do parque", afirma o presidente do Conselho de Administração da empresa Ouro Fino, Guto Mocellin. "Nossa intenção é a preservação da flora e da fauna". Muitos pássaros chegam com a saúde debilitada ao parque e, antes de serem libertados, recebem tratamento médico veterinário. (CV)

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